sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

TECNOLOGIA: AGX aposta em Vant de longo alcance em 2012

Empresa que mais movimentou o setor de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) no país, a AGX Tecnologia dá seqüência na produção de novos modelos e lançará no próximo ano o VSX
Trata-se da terceira família de VANTs de uso civil da empresa, sediada no pólo tecnológico e aeronáutico de São Carlos (230 km de São Paulo). Em 2005 já fora lançado o modelo Arara, movido à gasolina e pioneiro no Brasil em voo dos chamados aviões-robôs de asa fixa. Em 2011, a AGX colocou no mercado o Tiriba, que obteve grande aceitação e procura do mercado, principalmente o agrícola e ambiental. Com motor elétrico, este vant possui lançamento manual, atinge 80 km/h de velocidade de cruzeiro e pode se manter em operação por uma hora. Ele está sendo utilizado também para monitoramento ambiental desde julho passado através de uma parceria envolvendo a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo.

“Um característica importante dos nossos modelos é que todos são, na verdade, vants multitarefas. Por exemplo, na área civil, eles podem ser usados para aerofotografia para os setores agrícola, ambiental, de mineração e segurança”, destaca o diretor-presidente da AGX, Adriano Kancelkis.

Um dos engenheiros da empresa, Jen John Lee explica ainda que a característica multifunção, acrescida da combinação de diferentes autonomias, combustíveis e tetos de voo, tornam estes vants altamente competitivos nos mercados nacional e internacional. “Outro diferencial é o custo. Com o emprego de tecnologia 100% nacional, eles podem ser adquiridos por qualquer empresa ou indústria cujas demandas necessitem obviamente de monitoramento aéreo. O Tiriba, por exemplo, custa a partir de R$ 30 mil, pouca coisa a mais que um carro popular hoje em dia. Mas é importante frisar que existem regras claras regulamentadas pelas entidades competentes do setor aéreo para uso deste tipo de aeronave”, lembra Lee.
O VSX, com previsão de chegar ao mercado no meio do próximo ano, terá 20 horas de autonomia de vôo e poderá cumprir missões com até 4.000 km de alcance. A velocidade de cruzeiro do modelo da AGX, que o desenvolveu em parceria com a Aeroálcool (Franca-SP), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC) da USP São Carlos, chega a 200 km/h. Este vant, assim como os demais aviões-robôs da AGX, possuem vários sistemas de segurança, inclusive pára-quedas.

“O VSX foi desenvolvido para carregar um radar do tipo SAR, que opera as bandas P e X, permitindo assim ao sistema mapear no caso de uma floresta não só a copa das árvores, mas também o que está por baixo delas, ao nível do solo. O VSX, quando equipado com este tipo de sensor , integra um projeto que recebeu investimentos da ordem de R$ 8 milhões da Finep – o Sarvant. Nesse caso, a aeronave será utilizada pela fabricante do radar SAR, a Orbisat, com sede em Campinas”, revela o diretor-presidente da AGX. Kancelkis entende também que outro grande diferencial dos vants da empresa é o baixo custo de operação e manutenção.

Com grande parte do foco voltado para a área civil, a AGX também mira num futuro próximo o setor militar, cuja operação é mais marcante, nesse sentido, no exterior. A empresa já vendeu alvos aéreos para a Marinha Brasileira e deverá produzir o primeiro alvo aéreo supersônico para emprego e treinamento militar. “Por enquanto, nossa relação com o setor militar é apenas de apoio no que se refere ao estudo da complexa tecnologia que envolve a fabricação de sistemas aéreos não tripulados”, fala Kancelkis. Prova disso foi a doação pela AGX, no último mês de outubro, de um Vant Tiriba para o Centro Tecnológico do Exército (Cetex), sediado no Rio de Janeiro.
Por Alexandre Milanetti
Ex-Libris Comunicação Integrada
Fones (16) 3376-1734 / 9783-4305

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PALAVRA LIVRE: Comentando um manifesto analfabeto dos admiradores do assassino fedorento

ALÔ, ESTUDANTES QUE REALMENTE ESTUDAM DA UNIRIO E DO BRASIL! A ESQUERDA ESTÁ SE BORRANDO DE MEDO E DECIDIU QUE EU SOU O SEU MAIOR INIMIGO!!! OU: COMENTANDO UM MANIFESTO ANALFABETO DOS ADMIRADORES DO ASSASSINO FEDORENTO
Por Reinaldo Azevedo
Universitários da Unirio, universitários do Brasil, brasileiros,
Começo este post com a narrativa de um assassinato:
“Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no (lobo) temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio”
Essa verdadeira peça da poesia homicida foi produzida por Che Guevara — aquele que detestava banhos e a vida humana, capaz de matar um “companheiro” que pegara um pedaço de pão sem autorização e que achava que o ser humano tem de aprender a odiar para se converter numa “fria máquina de matar”. O que vai acima é trecho de seu diário. Como se nota, além de assassino, ladrão!!! Foi o criador do primeiro campo de concentração na América Latina, ainda em 1960. Quem testemunhou seus métodos não foi nenhum reacionário, não, mas Régis Debray, que conta os detalhes de seu temperamento sórdido emLoués Soient Nos Seigneurs” Por que este breve relato? Che Guevara é a personagem que ilustra uma página de uma turma chamada “Coletivo Vamos à Luta”, que atua também na Unirio, que decidiu escrever um texto me atacando e acusando a chapa “UNIRIO LIVRE” de ser títere deste pobre jornalista. Eu nem conheço a moçada. Nunca falei com ninguém de lá!
O “Coletivo Vamos à Luta” pertence ao PSOL, aquele partido em que nem a Heloísa Helena conseguiu ficar!
Estudantes que estudam estão acordandoA EXTREMA ESQUERDA QUE SEQÜESTRA AS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS ESTÁ EM PÂNICO. Os estudantes que estudam estão começando a reagir. Na USP, os fascistas deram um golpe e prorrogaram o próprio mandato, cassando as eleições. É que iriam perder a eleição para a chapa “Reação”. Então os generais do PSOL, do PSTU, do PCdoB, do PT, da LER-QI e de outras minoridades decretaram o AI-5 uspiano, cassando o direito ao voto de 89 mil estudantes. Estão bravos comigo porque estou noticiando a existência de alternativas. A propósito: a direção do DCE da USP está com o PSOL, a mesma turma do manifesto de agora.

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A Leitura abre sua Mente
Para os extremistas do sucrilho e do toddynho, tudo estava no seu devido lugar. O DCE era deles e pronto! Tratava-se de uma disputa entre primos que não se entendem muito bem. Estão divididos em vários partidos. Geralmente, a razão da dissensão está na Rússia revolucionária!!! O que isso tem a ver com a sua vida real, estudante que estuda? Nada! Bastou que eu desse aqui a simples notícia de QUE EXISTE UMA CHAPA QUE NÃO É DE ESQUERDA DISPUTANDO O DCE DA UNIRIO e pronto! Virei alvo dos “bolcheviques” de Ipanema, Copacabana e Leblon! Em São Paulo, os “revolucionários” costumam morar no Alto de Pinheiros, Butantã, Pacaembu… Pobreza de verdade, eles desconhecem. São antes agentes da folclorização da miséria para alimentar a sua culpada pureza revolucionária!
Vamos nos divertirQuero me divertir um pouco — no post abaixo, revelo por que essa gente odeia os alunos de verdade! — comentando alguns trechos do “Manifesto Anti-Reinaldo Azevedo”. Seguem em vermelho. Divirto-me (e divertimo-nos) em azul.
A revista Veja está em campanha apoiando chapas nas entidades estudantis por todo país. Seu cabo eleitoral é Reinaldo Azevedo, aquele que passou de ex-líder estudantil de esquerda ao mais reacionário articulista da direitopatia tupiniquim.  Na Unirio apoiam a chapa “UNIRIO LIVRE”, de oposição a atual gestão de esquerda do DCE (leia emhttp://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/tambem-a-unirio-pode-se-libertar-dos-seus-sequestradores/).
Um comunista mentir não é inédito. A VEJA, que eu saiba, não apóia ninguém. Quem decidiu jogar luzes sobre essas disputas fui eu. Essa gente se toma como medida de todas as coisas. Como todos ali são paus mandados de partidos e seitas de extrema esquerda, entendem que não pode haver independência em lugar nenhum. Mas eu gostei mesmo foi de vê-los empregando o termo “direitopatia”. Isso quer dizer que eles já estão me copiando, já que o termo “esquerdopatia”, assim como “petralha”, se espalha blogosfera afora. Aliás, para minha satisfação, “petralha” já foi até dicionarizado.
Os não-esquerdistas da “Aliança Pela Liberdade” venceram a eleição na Universidade de Brasília. Eu nunca havia escrito sobre eles. O que fiz foi aplaudir a sua vitória. E noticiei a existência da chapa “Reação” na USP e da “UNIRIO LIVRE”. Também a grande imprensa está coalhada de esquerdistas, como todos sabem. Essas chapas formadas por “alunos que estudam” costumam ser maltratadas por repórteres, que, muitas vezes, eram invasores de reitoria até anteontem. Eu sei de um caso escandaloso de uma moça que migrou da reitoria para a redação… O que fiz foi tratá-las com dignidade. Só isso! E VEIO O PÂNICO. As esquerdas se uniram na USP para dar um golpe e, segundo percebo, estão se borrando de medo na UNIRIO. Atenção para o que vem agora.
Nos últimos meses, Reinaldo Azevedo se detém sobre a situação das universidades e eleições estudantis. Trata de unir as chapas yuppies em um único movimento, visando sua articulação orgânica nacional. Por isso, saúda com um estridente Anauê integralista as chapas de direita que disputaram a UFRGS, ganharam o DCE da UnB e os Reacionários da USP. Azevedo sabe da importância de organizar esse movimento nacional que dispute DCE’s e grêmios estudantis, tirando-lhes das mãos da esquerda que enfrenta o governo Lula e Dilma, também não se curva ao PSDB/DEM. Não! Venho escrevendo a respeito nos últimos dias, notadamente depois que uma súcia de fascistas encapuzados invadiu a reitoria da USP. “Chapas yuppies”??? Santo Deus! Não é de estranhar que a vanguarda revolucionária do século 19 ainda tenha alguns inimigos do fim do século 20… “Articulação orgânica”? Esses pobres coitados intelectuais usam termos de esquerda cujo significado desconhecem. O “anauê” era a saudação integralista, do fascismo verde-amarelo, que era antiliberal, nacionalista e, no limite, anticapitalista, como todo fascismo. Ora, se eu sou, como acusam, um “neoliberal”, então não posso ser nacionalista; por neoliberal, também não posso ser anticapitalista. O que eu posso fazer para o bem desses rapazes e moças (provavelmente, nem tão “rapazes” nem tão “moças”, já que são profissionais de causas…)? Sugerir que vão estudar história. E, pelo amor de Deus!, estudem um pouco de gramática. Participei, sim, do movimento estudantil. Mas não era ANALFABETO DE TERCEIRO GRAU.
Leiam isto: “Azevedo sabe da importância de organizar esse movimento nacional que dispute DCE’s e grêmios estudantis, tirando-lhes das mãos da esquerda que enfrenta o governo Lula e Dilma, também não se curva ao PSDB/DEM.” Que língua é essa, Jesus Cristo? O certo é “tirando-OS das mãos da esquerda”. A propósito: qual é o sujeito daquele anacoluto “também não se curva ao PSDB/DEM”? VÃO ESTUDAR!!! VÃO LER!!! VÃO SE INSTRUIR!!! VOTEM VOCÊS TAMBÉM NA “UNIRIO LIVRE”!!! LIBERTEM-SE DA TEIA DA IGNORÂNCIA!!!
Em seguida, os bravos analfabetos do Coletivo de Esquerda demonstram que entendem da realidade o que entendem de gramática. Acusam-me de ser um perigoso agente de multinacionais interessadas na privatização da educação. Uau!!! Um intelectual petista energúmeno já me acusou de ser agente da CIA. Outros tantos dizem que sou ligado ao serviço secreto de Israel (!!!). É tudo tão secreto que nem eu sabia disso! Agora, os partidários do assassino fedorento descobriram que estou querendo privatizar a universidade pública. E os meus “operadores” seriam as chapas não-esquerdistas.
Esses tontos me acusam, no fundo, de ser uma INTERFERÊNCIA EXTERNA NA UNIVERSIDADE. Eu? Não mesmo! EU APÓIO OS ESTUDANTES QUE ESTUDAM!
- Interferência externa é ser membro do PSOL e tentar submeter alunos e professores às escolhas do PSOL!
- Interferência externa é ser membro do PSTU e tentar submeter alunos e professores às escolhas do PSTU!
- Interferência externa é ser membro do PT e tentar submeter alunos e professores às escolhas do PT!
- Interferência externa é ser membro do PCdoB e tentar submeter alunos e professores às escolhas do PCdoB!
- Interferência externa é ser membro do PCO e tentar submeter alunos e professores às escolhas do PCO!
- Interferência externa é ser membro da LER-QI e tentar submeter alunos e professores às escolhas da LER-QI!
Eu defendo que as entidades estudantis sejam dirigidas por estudantes interessados nos problemas dos… estudantes! Como sou esquisito, não!?
Agora prestem atenção a esse momento quase poético do manifesto:
“Os defensores do atraso teimam em afirmar a atuação do individuo isolado, desejam negar a existência da luta classes e das mobilizações coletivas. Mas as praças do mundo são um espectro que atormenta o irracionalismo deles: milhares e milhares lotando Tahir, Puerta del Sol ou Wall Street; greves gerais escritas em Grego, Italiano, Inglês e Português. Em todos os cantos surgem indignados que estão de saco cheio de gente como Reinaldo Azevedo e os mercados que ele tanto defende. São as maiorias ex-silenciosas que tomaram as ruas em todos os continentes, questionado o sistema capitalista e procurando uma alternativa. E, que nos desculpem os jovens integralistas da Veja, isso tende a continuar. Aliás, Amanhã vai ser maior.”Uiuiui… Associar os eventos no mundo árabe aos protestos dos esquisitos de Wall Street é, que me desculpem eles, coisa de delinqüentes intelectuais, que não entenderam o que se passa nem de um lado nem de outro. Há três dias, a Praça Tahir voltou a ficar lotada. Era uma convocação feita pela Irmandade Muçulmana. Se e quando ela chegar ao poder, os primeiros que vão para a forca são os comunistas cretinos, como os que escrevem essa bobajada. Vejam o que aconteceu com a revolução islâmica no Irã. Não, bestalhões! Os que não estão pedindo teocracia nos países árabes estão justamente pedindo… capitalismo, democracia e sociedade de consumo!!! Tudo o que vocês odeiam. Eu sou pessimista. Acho que, no médio prazo, os pró-Ocidente perderão, infelizmente, a luta para os religiosos. Queridos amigos me dizem que estou errado. Tomara!
Quanto a Wall Street e aos protestos em outros países da Europa… Quem ali está pedindo socialismo? Onde estão os movimentos de “greve geral”? Que diabo vocês andam tomando no café da manhã, além de sucrilho e toddynho?
“Indignados com o saco cheio de Reinaldo Azevedo”? Devem existir mesmo, né? Se eu fosse meu adversário ideológico, também não gostaria de mim… O que me pergunto é por que vocês estão com tanto medo. Se vocês são tão queridos PELO CONJUNTO DOS ESTUDANTES — e não apenas pela meia-dúzia de sectários que têm o mesmo delírio —, por que o receio? A alternativa ao capitalismo já foi testada, seus tontos! Matou 25 milhões na URSS, 70 milhões da China, 3 milhões no Camboja…
“Ah, mas desta vez será diferente…” Ainda que fosse possível e que o movimento de vocês tivesse futuro, a gente nota como será diferente, não é mesmo? Vocês são incapazes de tolerar uma única chapa não-esquerdista! Ficam logo enxergando conspirações. É o caminho aberto para o assassinato de adversários. Ora, já que são maus e conspiradores, que sejam eliminados! E isso nos devolve àquele trecho do herói de vocês, relatando como atirou na têmpora de alguém que já havia sido rendido e ainda lhe roubou os pertences.
Encerram o texto  assim:
Apesar de toda gritaria histérica e inútil de Reinaldo Azevedo, seguiremos na luta. Somos os 99%. Os nossos sonhos não cabem na Veja. Ela não sequestrará nossa indignação.Nossa! Como eles são cheios de moral e indignação! São os 99%??? Não sejam ridículos!
- Se são 99%, tenham a coragem de fazer assembléias realmente democráticas;
- se são 99%, tenham a coragem de ouvir o que pensa a maioria silenciosa;
- se são 99%, tenham a coragem de instituir um sistema de tomada de decisão em que cada aluno valha um voto! Mas isso vocês não farão porque são covardes!
99%??? Plínio de Arruda Sampaio, o candidato da turma do Coletivo de Esquerda, teve 0,87% dos votos nas eleições presidenciais! O PSOL pode achar que está bom, né? Afinal, ele ficou em quarto lugar!!! Esse é o seu real tamanho!
Eu estou me divertindo muito com tudo isso. Ao condenar os fascistas encapuzados da USP e seus métodos truculentos e ao simplesmente informar que existe uma chapa de não-esquerdistas disputando o DCE da Unirio, não sabia que provocaria tamanho desespero. Na USP, as esquerdas se uniram e deram um golpe; na UnB, fui atacado pelos derrotados na solenidade de posse da chapa vencedora; na Unirio, virei personagem de uma teoria conspiratória que me dá uma importância no movimento de libertação que obviamente não tenho.
Eu sei que é bastante difícil desalojar esses partidos que aparelham as universidades. Mas os vitoriosos da UnB demonstram que isso é possível! Eles, sim, são os verdadeiros heróis do que pode vir a ser um movimento: o movimento dos estudantes que estudam!
Libertem-se, estudantes do Brasil!
Libertem-se, estudantes da Unirio!
Por uma “UNIRIO LIVRE”!!!
Publicado originalmente por veja.com
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CIDADANIA: Chegou a hora de gritar nas ruas

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Só protestar pela internet não adianta, repetem diariamente numerosos comentaristas
por Augusto Nunes
O que podemos fazer na prática?, perguntam outros tantos. 
Justificadamente inquietos com a roubalheira impune, que vai atingindo dimensões medonhas, os brasileiros honestos entendem que é preciso mostrar nas ruas que também a indignação do país que presta chegou a altitudes sem precedentes.Pois chegou a hora da ação. 

Como informa a reportagem na seção Feira Livre, manifestações de de rua contra os corruptos providos de licença federal para roubar serão realizadas em várias capitais no Dia da Independência. Em 20 de setembro, um ato de protesto na Cinelância pretende acordar o Brasil para a urgência do combate em defesa dos pagadores de impostos. 

Quem já não suporta a ladroagem tem o dever de comparecer. Quem acha que a lei vale para todos não pode perder o bonde da História.Os brasileiros precisam aprender que o destino de qualquer nação é desenhado pela vontade de seus filhos. E vontade se manifesta nas ruas. Assim começam os grandes movimentos populares. 

Assim começou a campanha pela volta das eleições diretas para a Presidência da República. Assim deve começar o movimento pelo fim do assalto sem castigo ao dinheiro do povo.
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O papel da oposição
Há muitos anos, na década de 1970, escrevi um artigo com o título acima no jornal Opinião, que pertencia à chamada imprensa “nanica”, mas era influente. Referia-me ao papel do MDB e das oposições não institucionais, por Fernando Henrique*...Clic aqui e continue lendo

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ARTE & CULTURA: Janelas para Arte traz obras do artista Romeu Casale

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Até 30 de outubro, o projeto Janelas para Arte (localizado nas Janelas do Sim, na esquina das ruas Dona Alexandrina com Major José Inácio) estará com a Exposição Retrospectiva 2011 - Pinturas Romeu Casale (2007/2008)
Centro da Terra I e II - Petróleo
Romeu Casale Filho é um são-carlense de 60 anos, médico veterinário, viúvo e pai de 4 filhos. Artista autodidata, Romeu iniciou sua carreira em 1994 com a fotografia. Por meio dela passou a expressar com formas e cores as próprias emoções. 

Já fez dezenas de exposições individuais e algumas coletivas; recebeu diversos prêmios, inclusive alguns lhe atribuíram o primeiro lugar em salões de arte. 

Tem se dedicado à Arte Pictórica Abstrata contemporânea, conhecida como técnica mista.“Minha mente é repleta de mundos, um imenso reservatório de energia vital e de poesia visual, e é quando abro os braços e me atiro ao espaço em busca de outros, que percebo as minhas carências, as minhas insuficiências e recebo a solidão como uma dolorida frustração. 

Estou pronto para adentrar ao transe criativo, multiplicando os meus esforços e a minha disciplina. Sinto-me então corajoso, forte e inesgotavelmente amoroso e grato ao destino”, conta o artista.

O projeto:
Esta exposição faz parte do projeto Janelas para Arte, realizado pela Prefeitura através da Coordenadoria de Artes e Cultura. 

O objetivo deste projeto é proporcionar aos cidadãos acesso à arte, popularizando e divulgando o trabalho de artistas visuais nas janelas do edifício do SIM, sendo que os trabalhos são reproduzidos digitalmente e impressos em banners para assegurar a integridade das obras, bem como permitir sua circulação em outros espaços públicos.

A participação neste tipo de exposição pode acontecer por convite ou por seleção dos inscritos em edital. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail cultura@saocarlos.sp.gov.br ou pelo telefone (16) 3373-2708.

O Trabalho de Romeu Casale:
São explosões de cores, algo que sugere uma forte intensidade mas também uma desorganização da mente, do olhar.
Sem Titulo
Qual vem primeiro? Que ordem estabelecer? Busco alguma referência estética para me situar, me lembro do expressionismo abstrato de Pollock com sua action paint. Mas não é igual. Há algo ali de diferente. Como estabelecer um critério de observação numa obra abstrata? Decidi começar pelo aspecto formal, aquilo que diretamente eu percebia.

Comecei pela primeira obra na sequência linear da exposição. É a obra díptica entitulada "Centro da Terra I e II - Petróleo". A tela é abstrata, mas curiosamente o nome cria uma figuração semântica. Ele remete ao petróleo. Mas a minha leitura se limita as formas que se apresentam, ela busca uma percepção além do significado figurativo. Comecei observando as cores. A tela era composta por tons de cinza, preto e branco. A pintura se dividia em duas formas: uma grande área cônica concentrava uma pincelada larga, formava uma movimentação circular, passando uma ideia de harmonia e clareza que era quebrada pela tensão da pintura estriada formada por vários riscos que "corriam para fora", na parte superior do quadro, criando uma oposição ao círculo. Do centro do cone havia uma explosão de tinta reforçado essa sensação de energia extravasando.

Essa dialética se mantinha nas outras obras, onde tinha essa tensão entre o que era controlável, os cones e círculos, e o que rompia a harmonia, que era ímpeto, descontrole. 

O acúmulo de tinta nas telas mostra um processo de construção em etapas, camadas e camadas de tinta que formam texturas muito dinâmicas e indicam a passagem do tempo, o processo de decisão, as mudanças de cores, de formas, de direção. Parece uma dialética que o artista trata com a obra, com forte interferência do acaso, induzindo novos movimentos até sua completude.

A obra "Explosão solar - calor e luz" é curiosamente diferente. O artista explora outros materiais e rompe com a tensão do círculo criando outras tensões. Há um corte seco na horizontal e uma movimentação vertical, marcada principalmente pelas texturas. Há também uma separação mais brusca na cor. Pode-se dizer pelo título que sejam os raios do sol em contraste com a escuridão do espaço, mas também podemos ir além e ver naquela escuridão algo secreto, denso e indecifrável, que é rompido por algum elemento mais leve e luminoso. Há uma troca de energia nesse confronto, novamente temos uma sensação de harmonia.
Explosão solar - calor e luz
As obras conseguem sintetizar de forma muito poética esses contrastes e dualidades, esse fluxo de energia que se expande e se contrai, remetendo assim a nossos próprios sentimentos.
Explosão solar - calor e luz - detalhes
Observando as telas bem de perto é possível, ainda, perceber que elas se desdobram em infinitas outras obras, em cada quadrante, em cada detalhe, há algo que passou despercebido numa visão geral. As obras não se mostram imediatamente, mas se revelam aos poucos, despertando uma sensação de descoberta, de comunicação. E quando se multiplicam nesses detalhes oferecem uma análise sempre nova, que pode refletir em nós mesmos.
 Explosão solar - calor e luz - detalhes
 Explosão solar - calor e luz - detalhes
Sem título - detalhe
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