quarta-feira, 6 de outubro de 2010

SHOWS & ESPETÁCULOS: Corinne Bailey Rae


Pela primeira vez Corinne Bailey Rae 
no Brasil!
Aberta a venda de ingressos para o show The Sea Tour da cantora britânica Corinne Bailey Rae, que se apresenta na HSBC Arena, dia 06 de novembro. A vencedora de dois Grammys, que atualmente está em turnê pela Europa e América do Norte, já lançou três álbuns no Brasil: Corinne Bailey Rae, Live in London & New York e The Sea.
Com sua aparência angelical e voz inconfundível a artista inglesa começou como muitas cantoras de Soul Music, soltando a voz em coros de Igreja. Na escola, chegou a estudar violino clássico, mas não levou tal aprendizado muito adiante, pois tinha ambições diferentes.
No Brasil, Corinne já emplacou alguns sucessos, entre eles: “Like a Star”, “Put Your Records On” e “Trouble Sleeping”. Em seu último álbum The Sea, lançado em janeiro deste ano, a cantora fala de amor, perdas e esperança. Muitas das canções deste novo trabalho foram inspiradas na morte do marido da inglesa, Jason Rae, encontrado morto em março de 2008, em um quarto de hotel, devido a uma suposta overdose de drogas.
Antes do show do Rio de Janeiro, que terá abertura da banda Suburblues – escolhida pessoalmente pela própria Corinne Bailey Rae - a cantora passa pelo Via Funchal, em São Paulo, no dia 04 de novembro.

Informações:
Evento: Show Corinne Bailey Rae
Data: 06/11
Local: HSBC Arena
Endereço: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca
Ingressos: de R$ 200,00 a R$480,00
Informações mais detalhadas sobre ingressos e valores no site: www.hsbcarena.com.br

NEGÓCIOS: Imóvel de 10 milhões

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Imóvel de R$ 10 milhões
é vendido na Tijuca
Rio - A Prefeitura do Rio realizou nesta sexta-feira leilão de um terreno de 1500 m2 localizado  na Tijuca, em frente ao Shopping Tijuca. A construtora João Fortes Engenharia ofereceu a melhor proposta entre três empresas interessadas e venceu a licitação por R$ 10 milhões, com ágio de 25% sobre o preço inicial. 
 
O imóvel é o terceiro a ser vendido pela Prefeitura este ano e estava avaliado R$ 8,2 milhões. Em maio e junho a prefeitura negociou duas áreas na Barra da Tijuca. A Escola Parque, comprada pelo próprio estabelecimento de ensino por R$ 14,77 milhões e o estacionamento da casa de shows Ribalta, vendido por R$ 5,98 milhões para a Abolição Veículos.  
 
Apenas em 2010 já foram arrecadados R$ 30 milhões com a venda de áreas municipais e a Secretaria de Fazenda espera obter receita de mais R$ 40 milhões até dezembro. “O dinheiro obtido com essas licitações será investido na gestão da área da saúde na Zona Oeste da cidade”, explica a Secretária Municipal de Fazenda Eduarda de La Rocque. 
 
A próxima licitação será de uma área de 18 mil m2 entre o Parque Terra Encantada e o Shopping Via Parque e acontecerá no dia 5 de novembro. O terreno foi recentemente reavaliado de R$ 16,3 para R$ 27 milhões devido a grande valorização do local e algumas das maiores construtoras do Rio de Janeiro já demonstraram interesse em participar da concorrência.
Publicado originalmente por: http://lc4.in/uFb3

ESPORTES: PUC SURF 2010 (3)



Iminência de Morte, Possibilidades da Vida, com Carla Campos

A segunda etapa do PUC Surf 2010 foi encerrada 
no último sábado (2/10) aqui  na Barra da Tijuca
As condições do mar estavam difíceis, com vento terral variando para Sudoeste e ondas em torno de 1 metro. Houve distribuição de brindes, blocos e uma viagem ao Sul.

Na categoria Feminino, Joana Machado, aluna portuguesa de intercâmbio, encantou a praia com seu surf e sua beleza, ficou com a quinta colocação.

Quem levou a melhor mais uma vez foi a aluna de comunicação Bárbara Rizzeto. A surfista fez bonito na bateria e levou o troféu para casa. Monica Takaki ficou com o vice-campeonato. E logo atrás na terceira colocação Letícia Souza, seguida de Vicky Borges.  

Na Masculino, o estreante Charles Combastet, aluno frânces de intercâmbio, surpreendeu e levou a melhor na disputa da grande final. Charles deixou David Romer, que assumiu a liderança do circuito, em segundo lugar. José Carlos Goes ficou em terceiro, com Alexandre Amigo em quarto.
 No confronto entre equipes, a disputa foi decidida até o último segundo, mas a PUC saiu-se melhor uma vez mais. Depois de muito esforço, a PUC levou 5 pontos extras e conseguiu o primeiro lugar.
Charles Combastet vence Categoria Open
 A Candido Mendes fez bonito novamente e ficou em segundo lugar, pressionando bastante a equipe da PUC. Diretamente de Niterói, a equipe da UFF (Universidade Federal Fluminense) fez sua estreia no campeonato, ficando com o terceiro lugar e prometendo revanche.

O Slackline, esporte em que é usada uma corda para passagem de um ponto a outro entre montanhas e que também pode acontecer na base de improvisaão, foi outra atração. A categoria provou que a garotada está afiada neste novo esporte.

Resultados da segunda etapa do PUC Surf 2010

Open Masculino
1 Charles Combastet
2 David Romer 
3 José Carlos Goes
4 Alexandre Amigo

Feminino
1 Bárbara Rizeto 
2 Monica Takaki 
3 Letícia Souza 
4 Vicky Borges

Equipes
1 PUC 
2 Candido 
3 UFF

Feminino Slackline
1 Nina
2 Mel
3 Thais Britto

Masculino Slackline
1 Pedro Andrade 
2 Gibean Melo
3 Fábio Melhen

Waves Mobile
Agora você pode acessar todo conteúdo da maior comunidade virtual do surf em seu celular.
Para acessar utilize o endereço m.waves.com.br.

DEFESA DA VIDA: Padre prega contra o PT

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PADRE PREGA CONTRA O PT
O governo quer baixar o fogo da “guerra religiosa-eleitoral” dos últimos dias, mas está difícil conter padres e pastores. Ontem, numa missa transmitida pela rede de TV católica Canção Nova, o padre José Augusto desceu a borduna no PT. Afirmou que “não votou e não votará” no partido “que está apoiando o aborto”. Eis algumas pílulas do que disse o padre:
*”Os rumos da nação brasileira poderão mudar para o lado pior se neste segundo turno o PT ganhar. Estou falando claro. Podem me matar, podem me prender, podem me processar, mas não me calarei diante de um partido que está apoiando o aborto que a Igreja não aprova.”
*”Não votei e não votarei, sou a favor da vida. A nação brasileira não pode se tornar uma nação marxista, terrorista. Quem compactuar com pessoas que aderem ao aborto tem que ser excomungado.”
A Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação resolveu, no entanto, botar panos quentes nas declarações do padre José Augusto. Num comunicado divulgado há pouco diz que a Canção Nova “não apóia, não subsidia e não possui vínculos com partidos e candidatos. É necessário ressaltar que não autorizamos, bem como não aprovamos manifestações isoladas de apresentadores, colaboradores e engajados”. Apesar das resalvas,  o fogo só faz subir.

Por Lauro Jardim


Postado originalmente por: http://lc4.in/4Ix1

ESCRAFUNCHANDO: Uma fala sem sentido


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Dilma, uma fala sem sentido, 
o jornalismo sob a autocensura 
e a história
Por Reinaldo Azevedo

Caras e caros,
Um texto um tanto longo que trata de três temas com domínios próprios, mas interligados neste caso: o trabalho do jornalismo, o método de um partido e as tramas da linguagem em conexão com a história. No fim de tudo, há até um pequeno passatempo. Vocês vão gostar, acho eu.



Boa parte do jornalismo vive sob a forma mais perversa de censura: a autocensura — se é que não estamos diante de coisa pior. Vi ontem Dilma Rousseff no Jornal Nacional. Afirmou o seguinte:
“Sou de uma família católica. Eu sou, SEMPRE FUI, a favor da vida, senão eu não tinha (sic), inclusive, colocado a minha vida em risco em determinado momento. Porque só quem é a favor da vida tem condições e a generosidade suficiente para saber que a gente deve, em todas as circunstâncias, afirmar a vida”.
Vejam o filme: http://lc4.in/5u39 — que prova, na minha opinião, que Lula cometeu abuso de poder político e econômico ao fazer a pajelança partidária num prédio público.
Antes que analise essa fala e suas implicações políticas e de linguagem, uma observação. Sei que os petistas andam dizendo o diabo a meu respeito na Internet. Não é de hoje. O chato pra eles é que não podem me acusar de lhes atribuir nada que não tenham feito ou dito. Embora já tenha dado uns bons furos aqui, eu denuncio mais imposturas intelectuais e políticas do que falcatruas. E, às vezes, parece que isso incomoda mais do que se eu simplesmente os chamasse de ladrões.
Entendo os motivos. Diante da acusação de uma irregularidade, eles sempre podem dizer: “Ah, mas fulano também faz!”  Provar o fundo falso dos seus argumentos, a sua mentira essencial, mexe com a sua vaidade, com a ficção que criaram para si mesmos: a de grandes paladinos da ética. Então vou fazer o que faço sempre: analisar no detalhe o enunciado, demonstrar que parte dele não faz sentido e provar que a parte que faz é desmentida pela história. E vou, claro, bater um papinho virtual com alguns coleguinhas.
E começo por este último propósito. Com a fala acima, Dilma está afirmando que é  e que sempre foi contra o aborto — embora, no trecho levado ao ar ao menos, não tenha tocado na palavra. Quem a interpreta para a massa é a repórter Délis Ortiz. Pois bem, leitores: qual é a obrigação — NOTEM BEM: OBRIGAÇÃO! — de um jornalista quando uma autoridade ou político de expressão faz uma afirmação em flagrante contraste com os fatos? Pois não houve um só dos demais cristãos presentes que lembrasse Dilma do vídeo abaixo, por exemplo (se você já viu, siga a leitura depois dele), em que responde a uma pergunta feita por Fernando de Barros e Silva, então editor de Brasil da Folha, ou da entrevista à revista Marie Claire, em 2009.
Video da entrevista   http://lc4.in/7Z4U
A Folha sabia, portanto, desde 2007, pela boca da própria Dilma, o que ela pensava sobre o aborto. Avancemos.
Ainda que se quisesse dar de barato que, agora, a candidata é contra a descriminação do aborto, o “sempre fui” OBRIGA o jornalista a, no mínimo, indagá-la, nem que seja nestes termos altivos:
“Excelentíssima, desculpe se pareço impertinente, não vá se zangar, juro que não quero constrangê-la, estou até muito aborrecido de ter de fazer o meu trabalho, sei que a companheira compreenderá, perdoe-me mesmo!, mas Vossa Alteza não afirmou em 2007 que era a favor da descriminação? Não disse à Marie Claire, em 2009, que era favorável à legalização? Então Vossa Santidade (há jornalista que não sabe que isso é só pra papa, leitor!) mudou de idéia?”
Nem isso! Jornalismo à moda antiga, então, nem pensar:
“Candidata, o que a senhora fala agora é diferente do que falou em outras circunstâncias. Mudou de idéia pra se eleger?”
Não seria educado! Os petistas ficariam chateados. Alguns jornalistas ainda chamam a opinião de Dilma, favorável à descriminação, de “boato”.
O método petistaNão se trata de acusar o PT de dizer ora uma coisa, ora outra. O método não é exatamente esse. Reparem que Dilma agora quer que interpretemos que ela é contra o aborto sem nunca ter deixado de ser a favor. Assim como o partido é a favor da Lei de Responsabilidade Fiscal sem nunca ter deixado de ser contra. Assim como pode ser gostosamente capitalista sem abrir mão do socialismo. Aliás, naquele vídeo da Folha, vejam lá, a então ministra diz a Fernando Barros que continua socialista! Deve ser isto que a parte do setor financeiro que a apóia vê nela: pendores socialistas! Tenham paciência!
Assim como outras justaposições do petismo não foram jamais cobradas, também essa vai ficando por aí. O embate, de fato, existe na Internet. Boa parte do chamado jornalismo tradicional se limita a reportar o que está na rede. É uma vergonha! Parece incapaz de informar: “Dilma defendeu a descriminação do aborto em várias entrevistas”. Sabem por que não o faz? Os venais porque trabalham para o PT. E os não-venais porque têm medo da patrulha petista. O partido considera o jornalismo muito ofensivo às vezes…
Agora a fala propriamenteA fala de Dilma é uma coisa espantosa. Estou certo de que o texto era outro, mas ela esqueceu. É por isso que a Palmirinha (exijo a sua volta à TV) usava ponto eletrônico. Vamos ver a sua fala em partes.
“Sou de uma família católica. Eu sou, SEMPRE FUI, a favor da vida, senão eu não tinha (sic), inclusive, colocado a minha vida em risco em determinado momento.”
O que esse “senão”, essa conjunção alternativa de sentido ligeiramente adversativo, faz aí? Quer dizer que aqueles que não são favoráveis à vida jamais a põem em risco, é isso? É nesta hora que a petezada realmente se enfeza comigo — e até alguns amigos me aconselham: “Fique longe disso!”… Eu não!
Pra começo de conversa, Dilma não botou apenas a sua vida em risco, mas também a dos outros. Os grupos terroristas aos quais pertenceu mataram pessoas inocentes. Verdade ou mentira? Acusação ou fato? Mera lorota “da direita” ou verdade documentada?
Mais: é uma bobagem esse negócio de que só quem é a favor da vida a põe em risco. Homicidas compulsivos também podem ser suicidas, como sabem Hitler e Goebbels, para citar dois casos muito famosos. Escarafunchando a psicanálise, aliás, pode-se chegar bem perto da conclusão de que os que se põem permanentemente em risco não respeitam muito a vida alheia também. A especulação de Dilma é histórica, ética e psicologicamente furada!
O mais fabuloso, no entanto, vem agora, nesta verdadeira explosão tautológica — e vou lhes propor um exercício. Atenção!
“Porque só quem é a favor da vida tem condições e a generosidade suficiente para saber que a gente deve, em todas as circunstâncias, afirmar a vida”.
Hein???
Troque a palavra vida por, sei lá, “Corinthians”. A frase fica assim:
“Porque só quem é a favor do Corinthians tem condições e a generosidade suficiente para saber que a gente deve, em todas as circunstâncias, afirmar o Corinthians”.
Troque Corinthians por uma fatia de mortadela. A frase fica assim:
“Porque só quem é a favor de uma fatia de mortadela tem condições e a generosidade suficiente para saber que a gente deve, em todas as circunstâncias, afirmar a fatia de mortadela”.
O que ela quis dizer mesmo? Uma frase em que “a vida” pode ser substituída  pelo “Corinthians” ou por uma “fatia de mortadela” significa qualquer coisa — muito provavelmente, nada! Peça para seu filho de cinco anos criar a sua própria versão do enunciado.
Para encerrarE não lhes escapou que, não tendo como negar o que antes dissera nem a histórica militância do PT a favor da legalização do aborto, restou tentar resgatar do baú o vitimismo triunfante da militante. Inescapável constatar que mesmo os porões do regime militar tiveram com Dilma mais generosidade do que o Colina e a VAR-Palmares, grupos a que ele pertenceu, tiveram com as pessoas que eles assassinaram. Ou a vida daquelas pessoas não valiam nada porque não tinham pedigree militante?
Defesa da vida “em todas as circunstâncias”, menos daquelas, não é mesmo, candidata?
UM PS GRANDE - Seria muito bom para “eles” se pudessem dizer: “Como esse Reinaldo ofende todo mundo, faz acusações, mente! Vamos processá-lo!”  Pois é! Mas não podem. Não há uma só ofensa neste texto, uma só acusação, uma só mentira. Não sou pretensioso a ponto de dizer que eles não suportam as verdades do meu texto. Não me jacto de minhas pretensões iluministas — deixo essa tarefa de vaga-lume  para meus amigos de esquerda. Não suportam é que eu possa ter da verdade dos fatos uma leitura que não coincide com a deles. Em suma, não suportam é a liberdade. Como já disse Lula , o pensador, é preciso dar a “notícia certa”!
Publicado originalmente por: http://lc4.in/9576

terça-feira, 5 de outubro de 2010

VERDADES QUE CALAM: Criação do Bolsa Família



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RECONSTRUINDO A VERDADE 

Lula admitiu no dia da criação do Bolsa Família: foi idéia de um governador tucano! Mais: as políticas já existiam!

Vocês já sabem que o Bolsa Família foi criado pelo governo FHC — os programas unificados sob essa rubrica tinham outro nome. Quem dizia que isso deixava o assistido preguiçoso era Lula. Segundo ele, o cara perdia a vontade de “plantar macaxeira”, como afirmou em abril de 2003 (leia post a respeito Criação do aqui). Se você quiser matar saudades de ver Lula a dizer que programas sociais despolitizam os pobres e os fazem pensar “com o estômago, não com a cabeça”, clique aqui.
Agora vejam este vídeo. É histórico!
Postado originalmente por: http://lc4.in/tRpS

VERDADES QUE CALAM: A tartaruga em cima do Poste

Iminência de Morte, Possibilidades da Vida, com Carla Campos

A TARTARUGA EM CIMA DO POSTE
Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre Lula, sobre a Dilma.
O velhinho disse:
- Bom, o senhor sabe, a Dilma é como uma tartaruga em cima do poste…

Curioso, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste e o gari respondeu:
- É quando o senhor vai indo por uma estradinha, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar.
Isso é uma tartaruga em um poste.

Diante da cara de bobo do médico, o velho acrescentou:
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria, nem poderia, estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer, absolutamente nada, enquanto estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
- Então, tudo o que temos a fazer, é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente, não é o seu lugar!!!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010: Governador Sergio Cabral



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Sérgio Cabral: 'Não reinventamos a roda

Sérgio Cabral foi reeleito governador na noite deste domingo
Reeleito neste domingo para comandar o estado por mais quatro anos, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, fez um balanço positivo das ações estaduais neste primeiro ano de preparação para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. E ciente de que a população não perdoaria uma decepção semelhante como a ocorrida nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, em que poucas melhorias foram ganhas para o dia a dia, principalmente, em relação aos serviços públicos, o governador disse ter a certeza de que essa percepção será outra ao fim de 2016.

Melhorias em transporte, segurança ou meio ambiente são ações esperadas por qualquer cidadão. Até que ponto os Jogos ajudarão a torná-las realidade?

Uma das estratégias do Governo do Estado, no momento de apresentação da candidatura, foi justamente elencar os projetos que já estavam alinhados com o nosso plano de governo. Não reinventamos a roda, pois sabíamos que obras de grande relevância para a população do Rio de Janeiro, como ampliação do metrô, urbanização de favelas, melhoria da segurança e despoluição das baías de Guanabara e de Jacarepaguá seriam também relevantes para a realização dos Jogos. O que fizemos foi aproveitar esta grande oportunidade para acelerar e viabilizar estes projetos e, em um ano, muitas delas já começaram a ser executadas.

E se o Rio não ganhasse, como estariam essas obras?

Acho que estão bem como estão hoje. Como eu disse anteriormente, estas obras seriam feitas de qualquer maneira, estavam em nosso compromisso de governo. Fizemos um grande esforço para adequar as nossas contas no início do mandato justamente para ter fôlego para investir e viabilizar grandes projetos.

Se as obras aconteceriam, para que servem os Jogos?

Posso citar muitos argumentos mas, em resumo, os Jogos Rio 2016 permitiram a canalização de mais recursos para o estado, a cidade, agilizando a realização de alguns destes projetos.

A melhoria dos transportes tem sido um tema tão abordado quanto a segurança. Atrasos, maus serviços prestados...

Para mudarmos esse quadro, iniciamos uma série de ações. No caso do transporte ferroviário, a aquisição de 120 novos trens, sendo que 30 já foram comprados, outros 94 serão reformados. Com relação ao metrô, já entregamos a estação Ipanema/General Osório e estamos concluindo a Cidade Nova. Isso sem falar das obras da linha 4 do metrô, que já começaram pela Barra da Tijuca. Os transportes estavam sucateados, o metrô não comprava um só carro há mais de uma década. E hoje garanto que quem viaja já sente que algo mudou para melhor.

As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) foram um dos principais projetos usados como propaganda na campanha Rio 2016. Elas resolverão o problema?

Trabalhamos sem descanso para isso. Quando falo que as UPPs foram uma conquista do povo do Rio é porque, com elas, milhares de pessoas estão livres do controle do tráfico e da opressão. Vamos levar a paz a todas as comunidades.

Mas episódios como a invasão do Hotel Intercontinental (em São Conrado, dia 21 de agosto) por bandidos mancham a imagem da cidade.

Sempre disse que não tinha ilusão e sabia do enorme desafio que me esperava na área de segurança. Aquele episódio, por pior que seja, mostrou que estamos no caminho certo. Era bandido fugindo de uma ação da polícia. Não foi a invasão de um hotel por bandidos. Eles fugiam de uma polícia que hoje trabalha para combater o crime e vai trabalhar cada vez mais.

E que balanço da preparação para os Jogos o senhor faz?

Um balanço muito positivo desse ano que passou. Neste período, foi fundamental a parceria com os demais níveis de governo, federal e municipal. E essa tem permitido canalizar para o Estado os recursos necessários para viabilizar obras e ações que estão sob nossa responsabilidade.

Daqui a alguns anos, então, o Rio será invejado por todos?

Penso como estarão a cidade e o estado daqui a alguns anos, com as favelas já urbanizadas, o transporte funcionando com muito mais qualidade e eficiência, a transformação ambiental que virá com a despoluição da Baía de Guanabara. Isto sem falar na intensificação do turismo, da projeção da imagem do Rio no exterior. Tudo isso ajuda a compor o maior legado desses grandes eventos: o aumento da autoestima do povo.
Postado originalmente:  http://lc4.in/L5wk