sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010: Dia do Professor

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No Dia do Professor, nada como lembrar 
modelos opostos de educação. 
Ou: O que que “Manes Rei” aprendeu com “Manes Lula” 
Por Reinaldo Azevedo



Tocado pelos eflúvios do Neomaniqueísmo, doutrina fundada por “Manes Lula”, versão sindical do “Manes Brown”, resolvi confrontar a prática educacional dos “inimigos do PT” com as do petismo.

Em São Paulo, por exemplo, algumas medidas foram implementadas na área, como as duas professoras na fase de alfabetização, a promoção dos docentes por mérito, a premiação para as escolas que cumprirem metas, a escola de professores — essas coisas de que a Apeoesp (o sindicato petista) não gosta.

O que não parece bom para o sindicato, olhem que surpreendente!, parece bom para os alunos. No último exame do Ideb, o desempenho do estado de São Paulo é este:
- No ensino médio - 3º lugar 
- Nas séries iniciais do ensino fundamental: 2º lugar.
- Nas séries finais do ensino fundamental : 1º lugar

O estado superou com folga as metas estabelecidas pelo governo federal. O partido de Manes Lula administra cinco estados: Acre, Piauí, Pará, Bahia e Sergipe. Só um, o Acre, atingiu a meta.

São Paulo também unificou o currículo das escolas e produz material didático para os alunos e professores. Os petistas e a Apeoesp são contra. E é uma gente muito enfática quando se trata de demonstrar contrariedade. Vejam esta foto.
São sindicalistas queimando livros didáticos. Vejam ali como a “sociologia” arde no fogo do inferno da regressão ideológica, do atraso, da miséria moral e mental. Com efeito, são dois modelos de educação:
Um modelo produz livros para o povo.
O outro modelo queima os livros do povo.

Um dos modelos, levado ao limite (estamos sob o neomanqueísmo, pô!), remete à Biblioteca de Alexandria; o outro, ao incêndio da Biblioteca de Alexandria. Um é civilização. O outro é barbárie.

Como? Perguntam-me se eu já não teria levado essa imagem ao horário eleitoral? Desde o primeiro dia! Por que não levam? Não sei! É claro que uma campanha eleitoral tem de ser propositiva, apontar o que se fez e o que se pretende fazer. Mas também tem de ser política, deixando claro o que se deve e o que não se deve fazer.
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