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Este Post tem apoio cultural da Bella Bibi
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A votação do projeto de lei que fixa o salário mínimo em R$ 545 nesta quarta-feira, a partir das 13h, na Câmara dos Deputados vai funcionar como o primeiro teste para o governo demarcar o tamanho da base aliada na Casa
O mapeamento dos votos dos deputados será usado, inclusive, como critério no loteamento político dos cargos de 2º e 3º escalões.
As centrais sindicais, em especial a Força Sindical, defendem um aumento para R$ 560, com o apoio de parte da oposição e da base aliada. O PSDB aposta num mínimo de R$ 600, valor defendido durante a campanha de José Serra à Presidência.
Entre os aliados que preocupam o governo está o PDT. Apesar do apelo ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, feito pela presidente Dilma Rousseff, em reunião com a bancada ele não se empenhou para enquadrar o PDT para aderir ao mínimo de R$ 545. Os deputados lutarão pelos R$ 560.
Na terça-feira, deputados da base receberam o recado de que a presidente passaria a tratar “os dissidentes como dissidentes”. Ou seja, haveria nomes de afilhados políticos vetados para cargos no governo.
Também na terça-feira, ministros com filiação partidária iniciaram uma grande mobilização com as respectivas bancadas por determinação de Dilma. O governo avalia que, se na primeira votação importante flexibilizar nas negociações e sair enfraquecido, perderá autoridade e ficará refém do Congresso Nacional pelos próximos quatro anos. Por isso, a ordem é demarcar autoridade.
Num acordo com os líderes na Câmara, com aval do Planalto, foi decidido que a votação será nominal. Isso porque os líderes governistas desejam o registro de cada um dos deputados para saber quem apoia o governo e quem preferiu dar o troco ou jogar para a plateia numa matéria considerada fundamental.
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