quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MEIO AMBIENTE: AMBIENTE APREENDE "BOIS PIRATAS" NO PARQUE DA PEDRA BRANCA

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Com a ajuda de balas de paintball, motocicletas off road, cavalos e um helicóptero, a Secretaria de Estado do Ambiente deflagrou nesta quinta-feira(17/02) a Operação Boi Pirata no Parque Estadual da Pedra Branca, em Realengo, na Zona Oeste da cidade
Com o objetivo de apreender dezenas de bois e também porcos que destruíam mudas de Mata Atlântica de programas de reflorestamento na região. 

A ação foi coordenada pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e pelo chefe da Cicca (Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais da SEA), José Maurício Padrone, com apoio dos Batalhões Florestal e da Polícia Rodoviária, da Polícia Militar. O cerco aos animais contou com a participação de pelo menos 60 pessoas, entre fiscais, policiais militares, guarda-parques e operários. 

De acordo com o secretário Carlos Minc, cerca de 90 animais serão apreendidos durante a operação, que começou na manhã desta 5ª feira e prosseguirá amanhã (18/02). Segundo ele, os proprietários que concordaram em vender seus gados serão incorporados em programas de reflorestamento no parque. 

“Para garantir o reflorestamento, estamos apreendendo esses animais que pisoteiam e comem as mudas. Nós queremos fazer do parque da Pedra Branca um exemplo de reflorestamento, incluindo a proteção da nascente do Rio Sarapuí. É incompatível gado com reflorestamento porque o animal come tudo. Ao serem incorporados nos programas de reflorestamento, os proprietários irão recuperar o que, de certa forma, destruíram”, afirmou Minc. 

A ação foi iniciada com um sobrevoo da equipe de fiscais para vistoriar o Parque Estadual da Pedra Branca. Do alto, tiros com munição de paintball marcaram os animais que estavam em áreas irregulares para, posteriormente, serem apreendidos. Em paralelo, equipes percorreram a região por terra para vasculhar a área e apreender o gado. 

O coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, disse que alguns proprietários foram notificados quanto à ilegalidade, mas nada fizeram. “Então, decidimos deflagrar a operação e apreender os animais. Esses proprietários poderão ser multados em até R$ 50 mil por causar danos a unidades de conservação, conforme consta na legislação ambiental”, afirmou Padrone. 

Os que concordaram em tirar o gado de boa vontade foram beneficiados com transporte gratuito até o futuro comprador e empregados em programas de reflorestamento. Já os animais, cujos proprietários nada fizeram, serão apreendidos pela equipe e levados para um curral, em Itambi, conveniado com o Estado. No início da manhã, cerca de dez bois já haviam sido recolhidos. Como os proprietários dos animais Pedro Inácio Filho e Wilson de Oliveira Assis concordaram em vender seus animais, foram beneficiados com transporte gratuito. 

Além do cerco e apreensão de dezenas de animais, a força-tarefa verde também demoliu inúmeros currais e chiqueiros irregulares, pois foram construídos em áreas protegidas, acima da cota 100, o que configura crime ambiental.
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