segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Empresa de Eike Batista confirma presença de hidrocarbonetos na bacia de Campos

A OGX, petroleira de Eike Batista, divulgou comunicado nesta segunda-feira informando que identificou a presença de hidrocarbonetos na em águas rasas na parte sul da Bacia de Campos. A OGX detém 100% de participação no bloco.

Segundo a empresa, "foi identificada a presença de hidrocarbonetos em dois diferentes níveis em reservatórios".

O poço OGX20, localizado no bloco BM-C-41, situa-se a aproximadamente 85 km da costa do estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 130 metros. A sonda Ocean Ambassador iniciou as atividades de perfuração no dia 05 de setembro de 2010.

OPERAÇÕES

No dia 12, a OGX divulgou proposta do conselho de administração da empresa para separar parte das atividades da petrolífera na Bacia de Campos, buscando "viabilizar investimentos específicos por terceiros".

De acordo com a Lei das S.A. (Sociedades Anônimas), artigo 229, cisão é uma operação pela qual a sociedade transfere todo ou apenas uma parcela do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes. A sociedade cindida pode ser extinta ou ter o seu capital dividio parcialmente.

A empresa quer cindir 70% da participação que possui em ativos e passivos relacionados aos contratos de concessão que a unidade OGX detém na Bacia de Campos. A proposta será votada em assembleia convocada para o dia 28 de setembro.

O patrimônio cindido será incorporado pela OGX Campos, da qual a OGX detém 99,99% do capital social. "Assim, a participação indireta da companhia no patrimônio cindido permanecerá inalterada", afirma a empresa em comunicado.

Na semana passada, fontes afirmaram à Reuters que as chinesas Sinopec Group, uma das maiores refinarias da Ásia, e a CNOOC, maior produtora marítima de gás e petróleo da China, poderiam fazer uma oferta conjunta de US$ 7 bilhões por participações em ativos da OGX.

Segundo comunicado da OGX, a proposta de cisão somente será submetida aos acionistas depois de aprovação pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

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