__________________________________________________________________________________Este Post tem apoio cultural de Cursos 24 horas____________________________________________________________________________________Moradores da Barra e Jacarepaguá movimentam o mundo do samba
Já se foi o tempo em que as escolas de samba faziam seu carnaval somente com pessoas ligadas a comunidade da escola. E em 2011, vão desfilar na Marquês de Sapucaí alguns moradores ilustres da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá.Moradora da Barra, a professora de pilates Marcella Alves, de 27 anos, orgulha-se de ocupar, desde o carnaval passado, um posto jamais pertencente a alguma mulher que não fosse da comunidade da Mangueira, o de porta-bandeira. A escola foi uma das últimas a largar a tradição de ter o casal de mestre-sala e porta-bandeira vindo da comunidade. “Levar a bandeira da Mangueira é uma responsabilidade que eu me orgulho de ter porque, como diz nosso intérprete, é a maior escola do planeta” justifica.
Marcella entrou no mundo da folia por meio de um concurso de porta-bandeira mirim na Escola de Samba Lins Imperial e já desfilou na Caprichosos, no Salgueiro e na Mocidade.
Para dar conta dos compromissos de carnaval, do trabalho em duas academias da Barra da Tijuca e ainda do curso de línguas, Marcella admite que precisa ter jogo de cintura. Para a folia em 2011, a preparação começou em setembro. A roupa do desfile está sendo confeccionada, mas Marcella faz mistério sobre o traje. Ela antecipa que o casal vem representando uma obra de Nelson Cavaquinho, tema do enredo que a escola vai defender.
Aos 34 anos e com 15 dedicados à folia, Cahê Rodrigues, morador de Jacarepaguá, foi o mais novo carnavalesco a assinar o enredo de uma escola de samba do Grupo Especial, em 2002, na Porto da Pedra, quando tinha 25 anos. Ele estreou com “Serra acima, rumo à Terra dos Coroados”. Foi dele também o enredo que rendeu o título de campeã do Grupo de Acesso à escola de São Gonçalo no ano anterior
Desde 2009 na Grande Rio, Cahê começou a fazer carnaval como assistente de Joãozinho Trinta. Já passou por escolas dos grupos de Acesso e Especial, como Sossego, Vigário Geral, Porto da Pedra, Santa Cruz, Caprichosos e Portela. E, para 2011, ele pretende enfeitiçar a Sapucaí com o enredo sobre Florianópolis. “Vamos homenagear a ilha, mas de uma maneira bem diferente da tradicional. Usaremos o viés dos contos de bruxas do lugar, que é também conhecido como a ilha da magia” explica.
Há sete anos morando em Jacarepaguá com a a família, Cahê se diz um apaixonado pela região. Mas tem passado mais tempo na Cidade do Samba. “ Não tenho hora para sair de lá. A partir deste mês vou começar a trabalhar aos sábados, além de ter que me hospedar num hotel no Centro para ficar mais próximo dos preparativos” dizFoi graças a uma amiga que o mestre-sala da Porto da Pedra e morador de Jacarepaguá, Diego Falcão, começou a aprender a arte. “Eu dizia que ela seria minha porta-bandeira, por ser magra e esbelta. Um dia recebemos um anúncio da escola de mestre-sala e por-ta-bandeira que estava com inscrições abertas. Nós nos matriculamos e começamos a dançar” conta. Essa amiga é Alessandra Bessa, que até o ano passado compunha o casal com Diego.
Vendedor de tecidos numa loja em Madureira, Diego também sofre para conciliar a agenda de trabalho, a vida pessoal e o carnaval. “Mas a distância da minha casa para o trabalho e para São Gonçalo e as tantas noites de sono perdidas não são nada perto do amor que sinto pelo que faço” justifica Diego, que optou por ter o carnaval como atividade paralela à sua profissão.Fonte:http://oglobo.globo.com
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Moradores da Barra e Jacarepaguá movimentam o mundo do samba
Já se foi o tempo em que as escolas de samba faziam seu carnaval somente com pessoas ligadas a comunidade da escola. E em 2011, vão desfilar na Marquês de Sapucaí alguns moradores ilustres da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá.
Moradora da Barra, a professora de pilates Marcella Alves, de 27 anos, orgulha-se de ocupar, desde o carnaval passado, um posto jamais pertencente a alguma mulher que não fosse da comunidade da Mangueira, o de porta-bandeira. A escola foi uma das últimas a largar a tradição de ter o casal de mestre-sala e porta-bandeira vindo da comunidade. “Levar a bandeira da Mangueira é uma responsabilidade que eu me orgulho de ter porque, como diz nosso intérprete, é a maior escola do planeta” justifica.
Marcella entrou no mundo da folia por meio de um concurso de porta-bandeira mirim na Escola de Samba Lins Imperial e já desfilou na Caprichosos, no Salgueiro e na Mocidade.
Para dar conta dos compromissos de carnaval, do trabalho em duas academias da Barra da Tijuca e ainda do curso de línguas, Marcella admite que precisa ter jogo de cintura. Para a folia em 2011, a preparação começou em setembro. A roupa do desfile está sendo confeccionada, mas Marcella faz mistério sobre o traje. Ela antecipa que o casal vem representando uma obra de Nelson Cavaquinho, tema do enredo que a escola vai defender.
Marcella entrou no mundo da folia por meio de um concurso de porta-bandeira mirim na Escola de Samba Lins Imperial e já desfilou na Caprichosos, no Salgueiro e na Mocidade.
Para dar conta dos compromissos de carnaval, do trabalho em duas academias da Barra da Tijuca e ainda do curso de línguas, Marcella admite que precisa ter jogo de cintura. Para a folia em 2011, a preparação começou em setembro. A roupa do desfile está sendo confeccionada, mas Marcella faz mistério sobre o traje. Ela antecipa que o casal vem representando uma obra de Nelson Cavaquinho, tema do enredo que a escola vai defender.
Aos 34 anos e com 15 dedicados à folia, Cahê Rodrigues, morador de Jacarepaguá, foi o mais novo carnavalesco a assinar o enredo de uma escola de samba do Grupo Especial, em 2002, na Porto da Pedra, quando tinha 25 anos. Ele estreou com “Serra acima, rumo à Terra dos Coroados”. Foi dele também o enredo que rendeu o título de campeã do Grupo de Acesso à escola de São Gonçalo no ano anterior
Desde 2009 na Grande Rio, Cahê começou a fazer carnaval como assistente de Joãozinho Trinta. Já passou por escolas dos grupos de Acesso e Especial, como Sossego, Vigário Geral, Porto da Pedra, Santa Cruz, Caprichosos e Portela. E, para 2011, ele pretende enfeitiçar a Sapucaí com o enredo sobre Florianópolis. “Vamos homenagear a ilha, mas de uma maneira bem diferente da tradicional. Usaremos o viés dos contos de bruxas do lugar, que é também conhecido como a ilha da magia” explica.
Há sete anos morando em Jacarepaguá com a a família, Cahê se diz um apaixonado pela região. Mas tem passado mais tempo na Cidade do Samba. “ Não tenho hora para sair de lá. A partir deste mês vou começar a trabalhar aos sábados, além de ter que me hospedar num hotel no Centro para ficar mais próximo dos preparativos” diz
Foi graças a uma amiga que o mestre-sala da Porto da Pedra e morador de Jacarepaguá, Diego Falcão, começou a aprender a arte. “Eu dizia que ela seria minha porta-bandeira, por ser magra e esbelta. Um dia recebemos um anúncio da escola de mestre-sala e por-ta-bandeira que estava com inscrições abertas. Nós nos matriculamos e começamos a dançar” conta. Essa amiga é Alessandra Bessa, que até o ano passado compunha o casal com Diego.
Vendedor de tecidos numa loja em Madureira, Diego também sofre para conciliar a agenda de trabalho, a vida pessoal e o carnaval. “Mas a distância da minha casa para o trabalho e para São Gonçalo e as tantas noites de sono perdidas não são nada perto do amor que sinto pelo que faço” justifica Diego, que optou por ter o carnaval como atividade paralela à sua profissão.
Vendedor de tecidos numa loja em Madureira, Diego também sofre para conciliar a agenda de trabalho, a vida pessoal e o carnaval. “Mas a distância da minha casa para o trabalho e para São Gonçalo e as tantas noites de sono perdidas não são nada perto do amor que sinto pelo que faço” justifica Diego, que optou por ter o carnaval como atividade paralela à sua profissão.
Fonte:http://oglobo.globo.com
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