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O número de pessoas que fazem buscas sobre saúde na internet está crescendo
O estudo da London School of Economics, encomendado pelo convênio médico inglês Bupa, entrevistou 12 mil pessoas em 12 países: Austrália, Brasil, Inglaterra, China, França, Alemanha, Índia, Itália, México, Rússia, Espanha e Estados Unidos. Dos que têm acesso à internet, 81% declararam procurar conselhos sobre saúde, remédios e doenças.
Os russos são os que mais procuram esse tipo de informação na rede. Depois vêm China, Índia, México e o Brasil, em quinto lugar. Os franceses são os que menos procuram.
O estudo também mostra que 68% dos que usam a internet já procuraram informações sobre algum remédio especificamente. Quase 40% usam a rede para achar outras pessoas que têm problemas parecidos com os seus.
"Novas tecnologias estão ajudando as pessoas a saber mais sobre sua própria saúde e a tomar decisões mais embasadas. Mas é preciso se certificar de que a informação que elas vão achar vai fazê-las se sentir melhor, não pior", afirmou David McDaid, pesquisador sênior da LSE.
A pesquisa descobriu que dos 73% de ingleses que afirmam buscar informações de saúde na rede, mais de 60% procuram dados sobre remédios e 58% usam os as buscas para fazer autodiagnóstico.
Mas só 25% das pessoas dizem que checam de onde vieram as informações.
"Confiar em informações duvidosas pode levar as pessoas a correr riscos com tratamentos não apropriados, desperdiçando dinheiro e causando preocupação desnecessária", afirmou Annabel Bentley, diretora médica da Bupa.
Da mesma forma, as pessoas podem usar a internet e descartar sintomas sérios, quando deveriam ir ao médico."
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