Da janela de qualquer uma das 13.496 casas de São Francisco de Itabapoana, no norte Fluminense, é possível ver as gigantescas torres com a altura de um prédio de 30 andares que geram energia a partir da força do vento. Esse é o primeiro parque eólico da região sudeste do Brasil
A previsão é que dentro de um ano o sistema seja ampliado cinco vezes. Uma nova unidade vai ser construída em 2012 e começará a funcionar no ano seguinte.
O atual parque, que começou a funcionar em outubro do ano passado, tem capacidade para gerar energia para uma cidade de 80 mil habitantes, quase o dobro da população de São Francisco de Itabapoana, que tem 41.155 moradores, de acordo com o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Quando a nova estação entrar em operação, a eletricidade produzida será para 500 mil habitantes. Para se ter uma ideia, esse número equivale à soma do número de habitantes dos municípios de Duque de Caxias (240 mil moradores) e Nova Iguaçu (264 mil habitantes), na baixada Fluminense.
A energia limpa, gerada através do vento, é enviada para uma rede nacional que faz a distribuição para todo o país, juntamente com a energia produzida pelas hidrelétricas. Apesar de ter o parque eólico, o município de São Francisco de Itabapoana não é abastecido com a eletricidade produzida na unidade.
O primeiro parque, na localidade de Gargaú, tem 17 aerogeradores, que são as grandes élices brancas que giram com a força do vendo produzindo energia. O novo parque terá 85 torres e está sendo construído perto da praia de Manguinhos.
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