CINEMA:A revolução tecnológica de Tron

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Este Post tem apoio cultural da Art & Neon

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Quase 30 anos depois, o ator Jeff Bridges revive o personagem Kevin Flynn em Tron: 
O legado, sequência do clássico de ficção da década de 1980, 
que revolucionou os efeitos visuais da sétima arte

Em 1982, o filme Tron – Uma odisseia eletrônica se tornou um cult de ficção científica que impressionou pelo pioneirismo no uso da computação gráfica e de ambientes virtuais no cinema. Vinte e oito anos depois, os estúdios Disney lançam, em 3D, a sequência do famoso longa-metragem – Tron: o legado –, desta vez, é claro, aproveitando-se de toda evolução tecnológica das últimas décadas. Inclusive, as clássicas lightcycles que povoaram a imaginação da garotada na década de 1980 estão de volta, com visual ainda mais surpreendente.

O filme traz novamente Jeff Bridges no papel de Kevin Flynn e Clu. O ator, um dos astros mais bem sucedidos de Hollywood e indicado cinco vezes ao prêmio da Academia, foi laureado este ano com seu primeiro Oscar por Coração louco.

Carreira multifacetada de Jeff abrange todos os gêneros. Estrelou vários campeões de bilheteria e sucessos de crítica, como Homem de ferro, O pescador de ilusões, entre outras películas. Nesta entrevista, Jeff fala sobre seu papel em Tron e faz uma análise sobre a relação da humanidade com a tecnologia.

Como é interpretar o mesmo personagem 27 anos depois?

Eu nunca pensei nesses termos, mas acho que ele não mudou muito. Talvez, um pouco de seu entusiasmo pela tecnologia tenha diminuído. Afinal, ele está preso dentro de um computador e pode pensar que existem outras coisas na vida às quais ele devesse prestar atenção.

Com toda essa tecnologia, qual é a história humana em Tron: o legado?

Um dos elementos da história é exatamente sobre o que estamos falando: tecnologia. É muito empolgante compreender todas as coisas que somos capazes de fazer. E o que está acontecendo com a tecnologia é que ela está se desenvolvendo tão rápido que não desenvolvemos nenhuma ética para acompanhar isso e nem mesmo sabemos o que algumas ramificações dessa tecnologia se tornarão. 

Como a ligação pai e filho entra na história?

O aspecto pai e filho é parte integral do filme. Mas eu não quero contar muito, porque há algumas reviravoltas na história. 

Por que este projeto atrai tanta atenção do mundo da ficção científica?

Os fãs têm sido maravilhosos, eles deram vida ao filme. Dois anos atrás, nós mostramos uma pequena parte do filme, um rolo teste, e a reação dos fãs foi tão boa que a Disney entrou no projeto. Uma das coisas que me atraiu no primeiro Tron e neste também refere-se à criação de um mito para a era moderna. Os mitos podem nos ajudar a enfrentar alguns dos desafios da vida. 

Eu sei que isso compeliu Steven Lisberger, que criou o Tron original. Como é continuar o que ele começou?

Joseph Kosinski é um diretor maravilhoso, e é sempre interessante saber de onde vêm os diretores. Você pode ter diretores que foram atores ou escritores, e isso traz certas características ao filme. No caso de Joe, ele é arquiteto por formação; então, o mundo de Tron: o legado é muito detalhado. É claro, ele fez vários comerciais com efeitos especiais incríveis e muita tecnologia cinematográfica. Então ele tem tudo isso. Ele é muito agregador, reuniu pessoas muito talentosas ao redor dele que o respeitam. Ele ouve o que todos têm a dizer.

Qual é a maior diferença de filmar entre os dois?

Bem, há 27 anos, o original era um filme muito inovador. É claro que, olhando agora, parece um programa de TV em preto e branco. Mas, na época em que fizemos o Tron original, não havia internet. Nossos celulares eram aquelas coisas que levávamos em grandes malas. Nós filmamos em 70 milímetros em preto e branco e, depois, enviamos para a Coreia, onde um grupo de técnicos tingiu à mão os quadros para que os trajes brilhassem. Agora em Tron: o legado, novamente é tecnologia de ponta. Somos a próxima geração da cinematografia 3D depois de Avatar. É a tecnologia que Jim Cameron criou levada para o próximo nível. Agora, nossos trajes brilham de verdade e lançam luz nos outros atores, eles são reais. 

E o elenco diversificado?

Olivia Wilde e Garrett Hedlund são ótimos colegas de trabalho. Eles colocam muita energia e estudo no aspecto físico de seus papéis. Três ou quatro meses antes de começarmos a filmagem, eles estavam treinando técnicas de luta e habilidades que iriam usar no filme. 

Por meio da tecnologia, você contracena com você mesmo mais jovem. Como foi isso?

Eu adoro ir ao cinema e, sempre que vejo um grande épico em que o personagem envelhece de menino até a velhice, tradicionalmente há atores diferentes interpretando o personagem nas diferentes idades. Isso é sempre meio chato para mim quando assisto, quando trocam o ator. Mas, agora, como ator, é muito gratificante saber que eu vou interpretar o personagem em qualquer idade.

Quais fatores foram responsáveis por manter o interesse dos fãs por tantos anos?

Michael Sheen (que interpreta o personagem Castor) contou que ele viu o primeiro filme quando tinha 11 anos e como foi empolgante para ele. E essa empolgação permaneceu com ele até hoje. Ele está emocionado de estar no filme tantos anos depois. Eu acho que, quando criança, uma experiência como essa, a de se emocionar com um filme como este, fica marcada para sempre.

Sobre o filme

Tron: O legado é uma aventura high tech em 3D ambientada em um mundo digital. Na trama, Sam Flynn (Garrett Hedlund), um rebelde de 27 anos, é assombrado pelo misterioso desaparecimento de seu pai Kevin Flynn (Jeff Bridges), um homem conhecido como o líder mundial no desenvolvimento de videogames. Quando Sam investiga um estranho sinal enviado do antigo escritório de Flynn – um sinal que só poderia vir de seu pai – ele se vê inserido em um mundo digital onde Kevin está preso há 20 anos. Com a ajuda da destemida guerreira Quorra (Olivia Wilde), pai e filho embarcam em uma jornada de vida ou morte por um universo cibernético visualmente estonteante e criado pelo próprio Kevin.

Hoje, 17 de Dezembro: 

Cinemark Barra Downtown

Av. das Américas 500 Bl. 17 - 2º piso Barra da Tijuca

SALA 0 4

18:10 3D,

21:00 3D,

23:50 3D

Via Parque

Av. Ayrton Senna 3000 Lj. 2061,2063 a 2066 

Barra da Tijuca

3D (DUBLADO)

SALA Via Parque 5

16:10 3D

3D (LEGENDADO)

SALA Via Parque 5

21:20 3D