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Este post tem o apoio cultural do Acidez Mental
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Máquina quântica encabeça a lista da revista «Science», logo seguida do cromossoma sintético e do genoma Neandertal
A revista «Science» elegeu na quinta-feira a primeira máquina quântica como a novidade científica do ano, além de outras nove.
Os físicos Andrew Cleland e John Martinis da Universidade da Califórnia, nos EUA, desenvolveram o primeiro gadget que levou a mecânica quântica ao reino das coisas práticas, explica a «Science». A dupla de investigadores apresentou, em Março, o primeiro objecto visível a olho nu capaz de estar em movimento e em repouso simultaneamente, algo inconcebível até agora.
Além da máquina quântica, a revista «Science» reconheceu outras nove pesquisas como importantes avanços de 2010.
Biologia sintética: Num momento decisivo para a biologia e para a biotecnologia, o laboratório de Craig Venter, um dos pioneiros na sequência do genoma humano, conseguiu modificar o ADN de uma bactéria com informação artificial e assim transformar a identidade de um ser vivo.
Genoma Neandertal: Dez anos depois de se conseguir ler as instruções genéticas do homem actual, uma equipa sequenciou o genoma dos ossos de três mulheres que viveram na Croácia há pelo menos 38 mil anos. Logo que haja comparações, a história da evolução ganha novos capítulos.
Profilaxia da sida: Os ensaios clínicos de prevenção do VIH mediante dois novos métodos tiveram um sucesso inequívoco em 2010. Um é um gel vaginal que contém um anti-retroviral e reduziu as infecções por VIH em 39% nas mulheres. O outro é um fármaco de ingestão oral que levou a uma redução de 43,8% nos casos de infecção pelo vírus da sida.
Genes de doenças raras: Sequenciando pequenos fragmentos de um genoma, os pesquisadores que estudam doenças raras e hereditárias causadas por apenas um gene com defeito conseguiram identificar mutações específicas que determinam pelo menos uma dúzia de doenças.
Simulação molecular: Simular as curvas que as proteínas fazem quando se dobram tem sido um pesadelo para os cientistas. Em 2010, uma equipa aproveitou um dos computadores mais poderosos do mundo para acompanhar o movimento dos átomos na dobra de uma pequena proteína, durante um período de tempo 100 vezes superior a simulações anteriores.
Simulador quântico: Para descrever o que vêem no laboratório, os físicos constroem teorias baseadas em equações que podem ser muito difíceis de resolver. Em 2010, encontraram um atalho, ao fazerem simulações quânticas de cristais artificiais nos quais feixes de laser se comportam como iões e os átomos presos na luz fazem o papel de electrões. O simulador dá respostas rápidas para problemas teóricos e pode até ajudar a resolver o mistério da supercondutividade.
Genética da próxima geração: Com sequenciadores e métodos cada vez mais económicos, a genética promete tornar-se uma ferramenta com um impacto importante na clínica, ao permitir estudos em larga escala de ADN moderno e antigo. O Projecto 1000 Genomas é destacado como informação preciosa para compreender as mutações por detrás das doenças. O projecto espera identificar todas as diferenças nos genomas de 1% da população humana.
Reprogramação celular: As técnicas que permitem reprogramar as células, invertendo o seu desenvolvimento de modo a que elas se comportem como células-tronco não especializadas num embrião, já se tornou habitual nos laboratórios de genética do desenvolvimento. Em 2010, os pesquisadores encontraram uma maneira de o fazer utilizando ARN sintético. A nova técnica é duas vezes mais rápida, 100 vezes mais eficiente e potencialmente mais segura.
O regresso dos ratos: A revista «Science» destaca os avanços com o uso de ratos em laboratório. O facto de serem mais parecidos connosco do que ratinhos ou moscas da fruta (são mais inteligentes e têm um ritmo cardíaco menos acelerado) tinha-os mantido até agora longe dos laboratórios, por não ser possível manipular tão bem os seus genes. Em 2010, vários cientistas encontraram formas de vencer essa barreira.
Os físicos Andrew Cleland e John Martinis da Universidade da Califórnia, nos EUA, desenvolveram o primeiro gadget que levou a mecânica quântica ao reino das coisas práticas, explica a «Science». A dupla de investigadores apresentou, em Março, o primeiro objecto visível a olho nu capaz de estar em movimento e em repouso simultaneamente, algo inconcebível até agora.
Além da máquina quântica, a revista «Science» reconheceu outras nove pesquisas como importantes avanços de 2010.
Biologia sintética: Num momento decisivo para a biologia e para a biotecnologia, o laboratório de Craig Venter, um dos pioneiros na sequência do genoma humano, conseguiu modificar o ADN de uma bactéria com informação artificial e assim transformar a identidade de um ser vivo.
Genoma Neandertal: Dez anos depois de se conseguir ler as instruções genéticas do homem actual, uma equipa sequenciou o genoma dos ossos de três mulheres que viveram na Croácia há pelo menos 38 mil anos. Logo que haja comparações, a história da evolução ganha novos capítulos.
Profilaxia da sida: Os ensaios clínicos de prevenção do VIH mediante dois novos métodos tiveram um sucesso inequívoco em 2010. Um é um gel vaginal que contém um anti-retroviral e reduziu as infecções por VIH em 39% nas mulheres. O outro é um fármaco de ingestão oral que levou a uma redução de 43,8% nos casos de infecção pelo vírus da sida.
Genes de doenças raras: Sequenciando pequenos fragmentos de um genoma, os pesquisadores que estudam doenças raras e hereditárias causadas por apenas um gene com defeito conseguiram identificar mutações específicas que determinam pelo menos uma dúzia de doenças.
Simulação molecular: Simular as curvas que as proteínas fazem quando se dobram tem sido um pesadelo para os cientistas. Em 2010, uma equipa aproveitou um dos computadores mais poderosos do mundo para acompanhar o movimento dos átomos na dobra de uma pequena proteína, durante um período de tempo 100 vezes superior a simulações anteriores.
Simulador quântico: Para descrever o que vêem no laboratório, os físicos constroem teorias baseadas em equações que podem ser muito difíceis de resolver. Em 2010, encontraram um atalho, ao fazerem simulações quânticas de cristais artificiais nos quais feixes de laser se comportam como iões e os átomos presos na luz fazem o papel de electrões. O simulador dá respostas rápidas para problemas teóricos e pode até ajudar a resolver o mistério da supercondutividade.
Genética da próxima geração: Com sequenciadores e métodos cada vez mais económicos, a genética promete tornar-se uma ferramenta com um impacto importante na clínica, ao permitir estudos em larga escala de ADN moderno e antigo. O Projecto 1000 Genomas é destacado como informação preciosa para compreender as mutações por detrás das doenças. O projecto espera identificar todas as diferenças nos genomas de 1% da população humana.
Reprogramação celular: As técnicas que permitem reprogramar as células, invertendo o seu desenvolvimento de modo a que elas se comportem como células-tronco não especializadas num embrião, já se tornou habitual nos laboratórios de genética do desenvolvimento. Em 2010, os pesquisadores encontraram uma maneira de o fazer utilizando ARN sintético. A nova técnica é duas vezes mais rápida, 100 vezes mais eficiente e potencialmente mais segura.
O regresso dos ratos: A revista «Science» destaca os avanços com o uso de ratos em laboratório. O facto de serem mais parecidos connosco do que ratinhos ou moscas da fruta (são mais inteligentes e têm um ritmo cardíaco menos acelerado) tinha-os mantido até agora longe dos laboratórios, por não ser possível manipular tão bem os seus genes. Em 2010, vários cientistas encontraram formas de vencer essa barreira.
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