quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ECONOMIA: Dólar comercial opera em baixa

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Dólar comercial opera em baixa com mercado à espera da decisão do Copom
O dólar comercial opera nesta quarta-feira (19) em queda de 0,48%, cotado a R$ 1,6700 na venda, com o mercado à espera da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa Selic.

No cenário interno, pesam ainda as expectativas em torno de novas medidas por parte do Governo para conter a desvalorização do dólar frente ao real. Já na cena externa, alguns indicadores devem ser avaliados pelos investidores, além da continuação da temporada de resultados corporativos, com a divulgação nesta data de dois importantes bancos norte-americanos: o Goldman Sachs e o Wells Fargo.

Aumento dos juros e impacto no câmbio
Com os analistas do mercado dando como certo um aperto monetário na reunião do Copom que termina nesta quarta-feira, a perspectiva para o mercado de câmbio indica tendências opostas.

Segundo Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora, por um lado, “o início do ciclo de aperto monetário pode reforçar a tendência de apreciação do real, uma vez que a diferença entre os juros no exterior e no Brasil vai aumentar novamente”.

Entretanto, no sentido oposto, a analista afirma que “o recuo do dólar no mercado doméstico segue limitado pela expectativa de mais medidas por parte do governo e de novas intervenções mais agressivas no mercado de câmbio”.

Mercado imobiliário nos EUA
Nos EUA, a agenda de indicadores marca o anúncio de dois dados sobre o mercado imobiliário. Às 11h30, o Departamento de Comércio publica o Housing Starts e o Building Permits, com o cálculo de número de casas que começaram a ser construídas e do número de autorizações para novas construções de imóveis, respectivamente.

Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) é bastante volátil no início dos negócios. Há pouco, o Ibovespa, índice de referência no mercado brasileiro, recuava 0,13%, aos 70.827 pontos. O giro financeiro é de R$ 384 milhões.

No mercado futuro de câmbio, os contratos de fevereiro negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) declinavam 0,32%, a R$ 1,674.

Entre os ativos de maior peso no Ibovespa, Vale PNA subia 0,20%, para R$ 53,52; Petrobras PN avançava 0,18%, a R$ 27,77; OGX Petróleo ON tinha alta de 0,75%, a R$ 20,02; Itaú Unibanco PN verificava ganho de 0,12%, a R$ 38,60; e BMFBovespa ON se apreciava em 0,32%, a R$ 12,26.

DIs mais líquidos sobem na BM&F

Os contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs) mais líquidos registravam leve alta, no início dos negócios na BM&F. O contrato mais negociado no momento é o de vencimento em janeiro de 2012, que estava a 12,43%, alta de 0,01 ponto ante o fechamento do pregão desta terça-feira. O contrato com vencimento em janeiro de 2013 também subia 0,01 ponto, a uma taxa de 12,75%.

Inflação diminui na China
Informações extra-oficiais indicando que a inflação ao consumidor na China teria diminuído de 5,1% para 4,6% ao ano em dezembro ajudaram a reduzir os temores do mercado. Os investidores temem que o aperto monetário chinês provoque uma desaceleração da economia. Sobre isso, foram divulgadas também informações indicando que a economia chinesa teria crescido 10,3% em 2010, ante projeções de 10,1%.

As informações foram divulgadas pela rede de televisão Hong Kong Phoenix Television. Os dados oficiais sobre a inflação devem ser divulgados na próxima quinta-feira.

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