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Piloto fez pouso de emergência em Jacarepaguá, sem feridos. Situação é tensa na região do Estácio
Globocop após o pouso forçado em Jacarepaguá
Cerca de 150 policiais civis do Rio estão, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, no conjunto de favelas da Mineira, no Estácio, região central da capital fluminense. A chegada dos policiais provocou reação dos traficantes de drogas do local, que abriram fogo contra os agentes e atingiram, com três disparos, um helicóptero da Rede Globo de televisão, que fazia imagens da ação.
Segundo informou a emissora, a aeronave, conhecida como Globocop, foi atingida por três disparos no momento em que se preparava para registrar a operação. “Um dos projéteis atingiu o assoalho, o segundo, a região central e o terceiro, a cauda da aeronave, modelo Eurocopter AS350 B2. Este terceiro projétil afetou a dirigibilidade do Globocop e obrigou o piloto Antonio Ramos a realizar um pouso forçado no Aeroporto de Jacarepaguá”, informa uma nota divulgada pela Globo.
Além do piloto, estavam a bordo o operador de sistemas Roberto Mello Reis e a repórter Karina Borges. A Rede Globo informa que ninguém se feriu e que o incidente foi comunicado “às autoridades policiais e aeronáuticas”.
O Centro Administrativo São Sebastião, prédio da prefeitura do Rio conhecido como 'Piranhão', também teve janelas alvejadas, mas não há registro de feridos.
Pouso forçado - De outra aeronave, um cinegrafista da Rede Record conseguiu filmar o Globocop se deslocando rapidamente até o aeroporto de Jacarepaguá. Ao chegar perto do solo, em uma área com grama, o helicóptero toca o chão com violência e chega a quicar. Em seguida, os ocupantes deixam a cabine às pressas.
As favelas do São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira são o alvo da ação, que segundo a polícia tem objetivo de investigar e reprimir as quadrilhas de traficantes que atuam no local. Apesar da intensa troca de tiros entre policiais e criminosos nas quatro favelas ainda não há registros de feridos. O objetivo da ação, segundo a polícia, é combater o tráfico de drogas.
Ataques a aeronaves – Em outubro de 2009, na zona norte do Rio, traficantes alvejaram um helicóptero da Polícia Militar que dava apoio a uma operação no Morro dos Macacos. Três dos ocupantes morreram. A favela, em 2010, foi ocupada para receber uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Helicóptero da Polícia Civil sobrevoa favelas no Estácio:
reação de traficantes leva tensão ao bairro
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