Tijuca é o bairro mais procurado para
aluguel em setembro
Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá ficaram em segundo lugar
RECREIO DOS BANDEIRANTES
A Tijuca, tradicional bairro de classe média na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, foi o bairro mais procurado para se alugar um imóvel no mês de setembro, de acordo com pesquisa realizada pela administradora de imóveis APSA.
Dos 4.425 entrevistados, 1.112 buscavam imóveis na região (25,13% da demanda geral), sendo que 757 pessoas estavam interessadas em apartamento de um quarto e 392 no de dois quartos. A procura por casas para alugar foi muito mais significativa na zona norte (10,31% da demanda geral) do que na zona sul (0,75%).
Apesar de não constar da lista dos dez bairros mais caros da cidade, a tijuca possui uma excelente localização, perto da zona sul e do Centro do Rio. Além disso, nos últimos meses se beneficiou com a chegada das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) nos morro da Formiga e do Boréu, que aumentou a sensação de segurança na área.
A região que engloba a Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá ficou em segundo lugar, com 10,89% das demandas, a maioria para imóveis de dois quartos. Desses, 282 procuravam essa tipologia, 145 queriam um quarto e 89 três quartos. O bairro é considerado o décimo mais caro da capital fluminense.
Copacabana fica em terceiro lugar na procura por imóveis para alugar e sexto entre os bairros mais caros do Rio, com 10,01% da procura, que é maior para apartamentos menores. Ao todo, 67 procuravam um conjugado, 285 um imóvel de um quarto e apenas 70 de dois quartos e 21 de três quartos.
Entre os outros bairros da zona sul, Botafogo ficou com 7,39% da procura, na frente da região de Leblon e Ipanema (6,26%) e do Catete e da Glória (6,19%).
O centro da cidade concentrou 5,9 % da procura total e 64% das demandas por salas comerciais, com 261 entrevistados interessados. Nesse quesito, a Tijuca ficou em segundo lugar com 56, na frente de Copacabana, com 54.
Humaitá e Laranjeiras foram os bairros que mais cresceram em relação a agosto. No mês de setembro, a procura subiu para 5%, contra 0,84% do mês anterior.
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