domingo, 7 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO: Palhaçada de novo no Enem

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Estudantes avaliam recorrer à Justiça contra 
erros na prova do Enem 
Depois dos seguidos erros da prova do Enem 2010 deste sábado e domingo, estudantes de todo país avaliam recorrer à Justiça pedindo a anulação do exame. Na Bahia, segundo o jornal 'A Tarde', a estudante Roberta Matos prestou queixa na polícia requerendo a invalidação da prova. Em São Paulo, candidatos falam em apresentar recurso, caso o MEC não faça a correção automática. Já em Pernanbuco, um novo problema reforça a ameaça de anulação do Enem. Um repórter do 'Jornal do Commercio' conseguiu furar o esquema de segurança e passou uma mensagem sobre o tema da redação, que é relacionado ao trabalho.
- Foi um erro do MEC e eu não posso ser prejudicada - disse, Roberta que fez a prova numa escola do centro da capital baiana.
Em São Paulo, as amigas Brenda Cruz e Caroline Oliveira, que fazem as provas na Uninove, na Zona Oeste de São Paulo, contaram que durante o teste deste sábado (6) nenhum fiscal prestou a orientação adequada sobre o gabarito errado.
- Marquei errado no gabarito, se não resolverem decidi que vou entrar com recurso - disse Brenda, que pretende usar a pontuação do Enem para conquistar uma vaga no curso de Relações Internacionais da USP.
Os candidatos inscritos no Enem que tiverem sido prejudicados pelo erro devem procurar o Ministério Público (MP) para relatar o problema. A recomendação é do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante. Uma das possibilidades, segundo ele, é que o exame seja anulado e aplicado novamente.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o erro foi detectado logo que as provas começaram e todos os fiscais das 128 mil salas de prova teriam sido avisados para orientar os estudantes que seguissem a ordem numérica das questões. O Inep garantiu neste sábado (6) que nenhum estudante seria prejudicado. O órgão vai disponibilizar nesta semana um site na internet para que os candidatos abram um requerimento e peçam a correção invertida da folha de marcação.
Para Cavalcante, a sinalização do Inep não é suficiente para que o direito dos inscritos esteja garantido. Segundo ele, o MP deve investigar se o erro pode "redundar em um comprometimento do rendimento dos alunos" e, caso não seja possível aproveitar a prova já feita, o caminho é a anulação e reaplicação do exame.
- Não se pode ter sobre o exame qualquer tipo de dúvida a respeito de sua credibilidade. A simples declaração de que vai ser feita uma correção diferente para quem foi prejudicado tem que ser tomada com certa reserva. É necessário que haja uma verificação por parte do MP de como isso vai ser feito, até porque milita contra o exame uma carga de incompetência e falta de cuidado na confecção da prova - afirmou durante entrevista à Agência Brasil.
O Ministério Público Federal de São Paulo deve analisar, nesta segunda-feira, o problema no gabarito e, se achar necessário, pedir a anulação da prova do Enem 2010.
Comento: O Ministério da Educação decididamente resolveu torturar milhares e milhares de jovens  em todo o país, depois de proibições consideradas por todos como no mínimo infantis, deixou que o material das provas tivessem erros absurdos, levando em consideração os valores gastos para se realizar estas provas. Não se confere nada e depois do prejuízo ocorrido, saem dando explicações que insultam quem tem um mínimo de neurônios.
por  Luis Mario

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